EM DEFESA DO VOTO LIBERTÁRIO
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Perder é Ganhar
Milton Friedman, em “Livre para Escolher,” observou que a plataforma socialista de 1920 havia se transformado em lei -- mesmo se um tanto aguado. Sem as suas campanhas eleitorais veiculando programas políticos projetados para eleger seus candidatos, ano após ano, década após década, os socialistas jamais conseguiriam realizar tal façanha. Mas os seus candidatos perderam quase todas as eleições. Os proibicionistas também quase sempre perderam, mas conseguiram mudar a constituição e proibir a venda, produção e o transporte de todo e qualquer líquido que contivesse um gota sequer de álcool potável. Como é possível que os partidos que perdem as eleições transformam as suas agendas na suprema lei da nação? Qual seria o critério correto para se distinguir entre perder e ganhar?
Examinando a evolução dos programas dos partidos políticos
nos EUA, o que mais surpreende é constatar que todas as grandes mudanças na legislação nacional tiveram origem
nas plataformas de terceiros, quartos ou quintos concorrentes políticos.
Devido à sua familiaridade e impacto, a aprovação
do imposto de renda e da lei seca servirão tão bem
como quaisquer outras leis para mostrar como funciona o processo.
O proibicionismo
As colônias americanas importavam melaço das colônias
francesas e holandesas no caribe para destilação em rum.
Os impostos ingleses sobre essas importações (e não
o chá) foram uma das causas principais da revolução
americana. Depois desta revolta, um imposto de circulação
lançado sobre bebida pelo novo e endividado governo deslanchou a
rebelião do uísque. Mais tarde, impostos internos sobre o
álcool ajudaram a financiar o lado legalista da guerra da secessão.
As guerras do ópio travadas pelo império britânico
– para inviabilizar a proibição chinesa da droga cultivada
na India Britânica – foram malvistas pelos americanos já
chocados com o colonialismo europeu. O álcool parecia ser igualmente
nocivo nos seus efeitos observados nas reservas indígenas e entre
os naturais da África e Polinésia. Para os políticos
práticos, os setores de destilados, cerveja, bares e remédios
patenteados eram fontes de erário, apoio político e contribuições
para campanhas. Já para as sensíveis narinas dos proibicionistas,
essas “negociatas” com o “tráfico” apenas
revelavam a desairosa corrupção que permeava os grandes partidos.
A Convenção Nacional Proibicionista reuniu-se em Chicago
no outono de 1869. Depois de deliberarem que o “tráfego”
das bebidas intoxicantes seria uma desonra à civilização
cristã, resolveram acabar com isso usando a força da lei
estadual e nacional. Sua plataforma política girava em torno dessa
única questão enquanto zarpavam nas águas turbulentas da
política nacional em 1872. Os partidos republicano e democrata ficaram
alarmados a ponto de colocar nos seus programas advertências contra
leis que descreviam como “anticonstitucionais” ou “suntuárias”
conforme o partido. Os partidos principais falavam com palavras diferentes,
porém foram uníssonos ao denunciar os desvarios da insurgência.
Afinal de contas, alguns estados do litoral norte-Atlântico experimentaram
a lei seca na década de 1850 com resultados desastrosos. E os insurgentes
tomavam vulto.
O Imposto de Renda
O imposto de renda estreiou explicitamente como proposta de agenda política
no Manifesto Comunista publicado em alemão em 1848. Esse manifesto
foi traduzido para a língua inglesa nas folhas de uma revista britânica,
"The Red Republican." Esta expressão deixou sua marca
a ferro quente na consciência literária dos Estados Unidos
na “Cabana do Pai Tomás” de Harriet Beecher Stowe, antes
mesmo de existir o partido republicano na América. A palavra “renda”
possuía diversos significados na mente popular, mas os impostos
eram sempre cobranças. A resistência sulista às sobretaxas
alfandegárias suscitava ameaças de secessão em
1832-33, quando “ordenanças de nulidade” estaduais que
proibiam a cobrança das tarifas de importação foram
anuladas pelo governo federal. No auge da Guerra da Secessão, o governo da
União, sob pressão de dívidas, aprovou um imposto
de renda em 1º de julho de 1862. Esse imposto de capitação
nada popular foi finalmente revogado e seus fiscais afastados em 24 de
dezembro de 1872. O imposto de renda foi resurreito e entrou nas campanhas
eleitorais americanas com a proposta de 1880 do partido “Greenback”
(papel-moeda), onde foi formalmente arrolado como um imposto sobre “bens”
e oferecido como alternativa às altas sobretaxas alfandegárias sobre as
importações.
O Efeito da Sangria
Após o pânico de 1873, numa severa depressão econômica marcada por dolorosa contração monetária popularizou-se a idéia de usar o governo para pegar no alheio. O partido Greenback ganhou 300.000 votos além da diferença entre o voto popular obtido pelos partidos republicano e democrata. Com certeza, essa foi uma eleição sobremaneira acalorada em que as contagens do voto popular e do colégio eleitoral deram resultados diferentes. Contudo, o voto dos Greenback foi 160 vezes maior do que a diferença de votos entre perdedor e vitorioso.
O Partido da Proibição era uma insurgência mais familiar, cujo plataforma antedatava o pânico financeiro de 1873. Aos olhos do John D. Rockefeller, o Partido da Proibição era preferível a um partido que apregoava o imposto de renda. Logo, em 1882 ele começou a doar um milhão de dólares de ouro ao cacife do partido da proibição. Na campanha de 1884 os proibicionistas arrebanharam um total de votos cinco vezes maior do que o gap entre ganhador e perdedor, reduzindo a sua desvantagem em relação ao inflacionários greenbackers.
Ladeando os greenback vinha o partido anti-monopólio, que eliminou qualquer ambiguidade por recomendar no seu programa “um imposto de renda graduado; e uma tarifa de importação...” em uma só frase na campanha eleitoral de 1884. Outra vez o partido inflacionário multiplicou a diferença, sangrando sete vezes a diferença dos votos, mas os proibicionistas agora contavam com seis vezes esse mesmo spread.
Alavancando o efeito da sangria
Podemos visualizar essa proporção do voto sangrado em
relação à diferença na votação
entre ganhador e perdedor como a “alavanca do efeito da sangria”.
Pelo comprimento da alavanca substituímos a proporção
dos votos populares obtidos versus a diferença ou “gap”
entre partido que ganha e o segundo-colocado. Quanto maior a fatia de votos
grangeada pelo pequeno partido, comparado com a diferença entre
os votos obtidos pelo ganhador e perdedor dos partidos maiores, maior o
“comprimento” da alavanca do efeito sangria. Quanto maior o
comprimento dessa alavanca do efeito sangria, maior a sua eficácia
no sentido de alterar o programa (conforme aparece nas cláusulas
da sua plataforma) de pelo menos um dos dois maiores partidos. As doações
de campanha fornecidas pelo Rockefeller, juntamente com a recuperação
parcial após a depressão na esteira do pânico de
1873, mudaram os comprimentos relativos dessas alavancas de sangria de
votos pelos pequenos partidos. Isso por sua vez mudou a disposição
dos políticos dos partidos democrata e republicano a “roubar”
as cláusulas publicadas nos programas dos partidos arraia-miúda
na esperança de engrossar os seus cordões com eleitores agarrados
àquelas cláusulas. Os republicanos repararam instantaneamente
que poderiam ter derrotado o Grover Cleveland com os votos de qualquer
um dos pequenos partidos. E não deu outra. Desbancaram Grover
Cleveland e na próxima eleição tomaram o poder
executivo apostando no Benjamin Harrison – “sequista”
ideológico cuja esposa, famosa por ser atleta do movimento de regeneração,
ganhou apelido “Lemonade Lucy” pelas limonadas que servia.
O Partido Populista da América tirou o pó da cláusula do imposto de renda, inserindo-o na sua própria receita para uma kleptocracia populista em 1892. Essa mesma postura foi adotada por um Partido Socialista Trabalhista mais estrilante ainda. Para fins de calcular os comprimentos das nossas alavancas dos efeitos da sangria de votos, juntamos todos esses partidos que preconizavam uma lei de imposto de renda sob a rubrica de “Saqueadores”. Os republicanos e democratas limitaram as suas plataformas a questões monetárias e tarifárias enquanto avaliavam o engrossar dos cordões dos místicos proibicionistas e predadores coletivistas. Regulamentação baixada pelos republicanos antes da posse do novo governo, aliado à falência da empreitada do Canal do Panamá provocou desastre econômico nos EUA em plena cerimônia da posse do governo do Cleveland. Farejando a oportunidade, surgiu um enxame maciço de lobistas da corrente saqueadora. Quando começaram a pressionar para que o congresso acrescentasse cláusulas de imposto de renda à lei tarifária sendo debatida na câmara, a crise empolou no famoso pânico de 1893. A lei do IR finalmente foi aprovada em 1894, sendo derrubada no ano seguinte pelo Supremo Tribunal. Só depois, nas eleições de 1896, o partido democrata inseriu um palavreado confuso na sua plataforma que ao menos parecia ter algo a ver com o endosso de um imposto de renda federal. Nisso os republicanos não se dignaram a reparar – ao menos não antes de o presidente Theodore Roosevelt cobrar em voz bem alta esse imposto.
Uma cláusula recomendando propor como emenda constitucional o imposto
de renda finalmente entrou no plataforma do partido democrata em 1908,
sendo William Jennings Bryan o candidato escolhido dos amigos do alheio.
De repente havia cinco partidos empurrando com a barriga esse imposto de
renda – os democratas, os partidos da Independência, Populista,
Socialista, e Socialista Trabalhista – mas mesmo somados, os votos
conseguidos pelos quatro partidos menores continuou sendo menor do que
a diferença entre ganhador e perdedor. A alavanca do efeito da sangria
de votos dos proibicionistas, embora maior, ainda não atingia o
tamanho do gap na votação. Embora tenham “perdido”
a eleição em 1908, os saqueadores de qualquer forma conseguiram
a sua emenda do imposto de renda durante o governo de William Howard Taft.
Figura 1. Gráfico do total da fatia de votação conseguido pelos partidos militando pelo imposto de renda progressivo (vermelho) e pelo proibicionismo compulsório (azul). As barras que pendem abaixo da linha horizontal indicam contagens agregadas abaixo da diferença, no voto popular, entre os partidos vencedores e perdedores. 12
Para poder apreciar o tamanho dessa mudança na posição do partido democrata, considere a origem estrangeira do imposto, sua importação por agitadores pela abolição da escravatura e posterior utilização pela União para guerrear contra a Confederação – reduto do partido democrata. Sua re-embalagem pelos populistas como fonte alternativa de receita para substituir a sobretaxa de importação – aliado ao efeito da sangria dos votos nas campanhas eleitorais para os pequenos partidos – venderam o imposto de renda ao partido que menos se esperaria ver apoiando tal coisa. Mas esmagados pela guerra e derrotados em praticamente todas as campanhas eleitorais, os democratas agarravam-se a qualquer coisa que oferecesse a perspectiva de reaver-lhes os votos roubados. Os republicanos subiram no mesmo trem da alegria, e a décima-sexta emenda entrou para a constituição dos EUA logo antes da posse do presidente Woodrow Wilson. O Proibicionismo Nacional, que desde a largada os democratas denunciavam como nociva aos direitos individuais, demoraria mais.
Figura 2. Gráfico dos totais da votação de sangria
dividida pelo gap entre os partidos vencedor e perdedor.
Mesmo quando o voto de sangria é menor que o gap, a aprovação
da emenda proibicionista prova que o efeito da alavancagem continua sendo
grande. 13
Na campanha eleitoral de 1912, quando Theodore Roosevelt virou a casaca
e pulou a cerca para o lado saqueador, a alavanca do efeito sangria de
votos nas mãos dos estafetas do imposto de renda aumentou para
três vezes o tamanho do gap entre ganhador e perdedor. Nas cinco
eleições anteriores, nem os proibicionistas e tampouco os
vários partidos saqueadores conseguiram uma fatia agregada da votação
que ultrapassasse do tamanho do gap entre ganhador e perdedor. Mas em 1912,
mesmo quando o Partido Progressista do Theodore Roosevelt desequilibrou
tão dramaticamente a balança, fazendo pender para o lado
saqueador, os proibicionistas também tiveram uma revanche, acumulando
uma contagem quase 800.000 votos maior do que o gap no voto popular. A
sua emenda proibicionista foi ratificada na constituição
em janeiro de 1919, menos de três anos após a do imposto de
renda.
Dez anos atrás, era frustrante para o pesquisador individual tenta
reunir esses dados. Mas graças à Wikipédia, qualquer
um com uma conexão com a internet pode reconstruir essas informações.
Para praticamente todas as grandes questões o padrão é
o mesmo: algum grupo de apoiadores ferrenhos organiza um partido político
e oferece um programa cuja agenda encompassa os seus desígnios,
lançando candidatos para concorrer pelos votos. Às vezes
são vários grupos e muitas plataformas, mas o que importa
para os políticos são as cláusulas e a contagem dos
votos. Afinal, são os políticos que fazem as leis.
Conclusões
Em grande número de eleições a diferença entre o partido que ganha e o que perde tipicamente é uma questão de poucos pontos percentuais. É fato histórico que se um partido menos popular repetidamente consegue ganhar alguns pontos percentuais em eleição após eleição, o número de votos que ganha muitas vezes será maior do que a diferença entre o partido que ganha e o que perde. Essa persistência tem recompensa sempre que um ou outro dos partidos dominantes, cobiçando aqueles votos “desperdiçados”, venha copiar uma cláusula do programa político do partido pequeno porém persistente.
Embora seja novidade para os eleitores, esse fato não surpreendia
os políticos profissionais que mandavam nos EUA durante a guerra
do Vietnã. Na época, a hegemonia dos partidos democrata
e republicano foi ameaçada pelos arrivistas do partido libertário,
cuja plataforma de estréia foi publicada em 1972. Um passo além
dos democratas, que em 1932 elegeram Franklin Delano Roosevelt num programa
de abolição da lei seca nacional, os libertários
ofereceram revogar até mesmo as leis suntuárias que proibiam
substâncias que não o álcool – como maconha
ou cânhamo. Isso era anátema para os republicanos, muitos
dos quais aderiam fanaticamente a todas as formas do proibicionismo. Os
democratas em 1916 elegeram Woodrow Wilson por ter afastado do país
o envolvimento na Grande Guerra, evitando assim ao trabalho forçado
do alistamento compulsório. Sim, foram traídos, e daí?
O Partido Libertário em 1972 prometeu acabar com a conscrição.
Até hoje, nenhum candidato republicano ou democrata, ciente da presença
do partido libertário, ousa preconizar o alistamento forçado
da juventude da nação como carne para canhão.
Pela primeira vez na história temos um partido adicional que defende a liberdade – não o proibicionismo, tampouco a extorsão do povo a mão armada. É claro que o partido enfrenta concorrentes nas encarnações mais recentes da corrente saqueadora. A nova esquerda sofreu mutação para o partido verde, que procura restabelecer o nacional socialismo sobre um alicerce ambiental em vez de racial. Mas desde o colapso do comunismo, os partidos que preconizam o controle e confisco de tudo pelo governo, perderam bastante embalo. Por este motivo, e devido a eficácia dessa alavanca do efeito da sangria, os eleitores individuais podem fazer uma grande diferença votando pelo partido libertário.
Se por ganhar você quer dizer reescrever as leis da nação para dar maior liberdade à pessoa humana, o voto dado ao partido libertário nunca é um voto desperdiçado. Muito pelo contrário. Sempre que um partido minoritário consegue 5% do voto, o efeito desta sangria surte efeito e transforma as cláusulas do seu programa em ativos valiosos. Os partidos majoritários necessitam de 10 vezes esse número de votos para conseguir o que querem: colocar esse ou aquele palhaço na frente das câmeras da televisão enquanto eles roubam o dinheiro do cidadão na surdina. Os republicanos e democratas entenderam isso perfeitamente em 1972, antes de Richard Nixon ser enxotado da Casa Branca. Antes mesmo de a tinta secar no programa do partido libertário, estes partidos entrincheirados já aprovaram legislação garantindo verba do governo aos partidos saqueadores. O partido libertário, apelidado de o “partido dos princípios”, julgava antiético esse tipo de corruptela. Esse compromisso com a integridade foi muito bem-visto pelos republicanos, democratas e socialistas. As empresas da mídia também entenderam com perfeita clareza a mensagem: nós, os partidos democrata e republicano, faremos a transferência do dinheiro do contribuinte para as suas contas bancárias se, a troco, vocês aproveitarem de toda e qualquer oportunidade para excluir os libertários do palanque. É claro que a proposta de valor foi formulada em linguagem sofisticada e batizado com títulos sonoros tais como A Lei Federal das Campanhas Eleitorais de 1971 (P.L. 92-225) e a Lei da Receita de 1971 (P.L. 92-178).
Camuflar a coisa com palavrório sanctimonioso em nada mudou a natureza do golpe. Estas leis configuraram uma propina paga pelos partidos dominantes à mídia por eles licenciada para realizar a comunicação social – isso com o dinheiro tomado dos contribuintes no intúito de tomar mais dinheiro ainda desses mesmos contribuintes. Os efeitos são como os da interferência eletrônica ou das fitas de metal lançadas por aeronave para burlar radares que o congresso estudava como parte da corrida armamentista da época. Os beneficiários eram sempre os partidos políticos entrincheirados, seus lobistas e apadrinhados. Veja onde foi esse dinheiro: surgiram candidatos biônicos badalados pelas grandes emissoras como “a” terceira alternativa. Quem se lembra de uma recomendação sequer do Eugene McCarthy ou John Anderson que seria diferente dos republicanos ou democratas?
Apesar mesmo da compra maciça de propaganda, quem ofereceu um programa coerente foram os libertários, e nas eleições de 1980 e 1984 ofuscaram os candidatos biônicos da mídia. Ronald Reagan, travestido de capitalista e individualista neoliberal, conseguiu tirar votos de eleitores libertários. Mas as leis de subsídio às campanhas eleitorais não foram revogadas. O dinheiro alheio mudava de dono e de repente apareceu nova onda de cartolas e figuraços perante as câmeras oferecendo aos eleitores uma “terceira” alternativa que não a do partido libertário. Figuraços como Ross Perot e Ralph Nader encheram com suas caras as telas da tevê, excluindo os candidatos libertários durante a campanha. Em seguida, todo o discurso político tornou a girar em torno da transigência que seria possível entre “ambos” os partidos.
A grande mudança desde a campanha de 1880 foi o controle da mídia pelo governo. Começando pelas primeiras transmissões televisivas do Herbert Hoover em 1927 e culminando na era de Reagan, as comunicações se transformaram num oligopsônio da mídia. Havia três sociedades anônimas regulamentadas e licenciadas pelos políticos saqueadores e suas burocracias. A “inteferência” subsidiada das radiofrequências impediu que os eleitores soubessem da existência do partido cujo compromisso era de cortar os impostos e regulamentos. A internet quebrou esse monopólio.
Hoje, quem tem o mínimo interesse pode ver os resultados das eleições, e ler as plataformas e as leis de subsídios. Pode ver que seu voto vale 10 vezes mais desde que dado a um pequeno partido. Consta que o partido minoritário que consegue 5% da votação cedo ou tarde consegue mudar as leis para melhor ou para pior. Os partidos majoritários necessitam de mais de 50% para eleger dos seus e – julgando pelo passado – nada sabem fazer senão aumentar os impostos e multiplicar os enxames de agentes que vêm nos empobrecer. Para quem se interessa pela liberdade, o voto dado a qualquer coisa menos o partido libertário é realmente um voto desperdiçado. Se os libertários ganharem 5% do voto, as leis mudam e é você que acaba ganhando. E se não conseguirem esses votos, é você que perde.
Versão em PDF...
Se mexa...
Programa libertário em espanhol e português: http://jhenryphillips.com/2014_LP_ESP-POR_accents.html
Partido libertário da Comarca de
Travis: 512-445-7965 http://austinliberty.org
Partido libertário do Texas: 1-800-422-1776 http://www.lptexas.org
partido libertário Nacional: 1-800-ELECT US http://www.lp.org
Ouça o que H.L. Mencken teve a dizer sobre os políticos em 1926 numa
gravação em formato mp3. Isso foi escrito muito antes de Milton Friedman
chamar a atenção às mudanças feitas pela transformação das cláusulas do
partido socialista sem quase eleger ninguém.